Precognição onírica: Sonhos premonitórios
04/06/2019
Resumo
Este caso incide no estudo da precognição, "o fenômeno do conhecimento prévio e do entendimento de um fato ou acontecimento futuro, que ainda virão a ocorrer." (Conscienciopedia, 2010). Trata-se de um caso de Precognição onírica - Realizada inconscientemente através de um sonho promontório.
Caso
Eu sentia que a minha fé estava a morrer; o sol não brilhava como dantes, os pássaros já não cantavam as melodiosas canções e a brilho das estrelas estava cada vez mais baço. Parte da "magia" do mundo havia desaparecido. Queria apenas poder voltar sentir o calor do sol, alegrar-me com os belos e harmoniosas cantos e sentir de novo o brilho das estrelas… Humilde e sincero voltei-me de novo para Deus e pedi-lhe um Sinal; algo que reavivasse e engrandecesse o meu fogo interior.
Sonho
Eu era o dono de um grande castelo, onde servos me serviam e onde, a meu dispor, tinha um criado pessoal.
Num certo dia, o meu fiel criado trouxe-me duas jovens e belas mulheres:
Quando me encontrei com a primeira esperava ter um encontro amistoso, mas, rapidamente, apercebi-me de que a intenção não era mútua, assim que a dissimulada mulher, que na verdade era uma espiã enviada, sigilosamente furtou os bens do castelo. Assim que me apercebi, impiedosamente matei a mulher.
Logo a seguir veio ter comigo a segunda rapariga que, de novo, ficou aquém das minhas expectativas. Inesperadamente, pegou numa caneta e tentou a atacar-me com ela. Em legítima defesa (assim o pensei), matei-a desalmadamente.
Após os “incidentes”, um estranho sentimento de remorso tomou conta de mim: o arrependimento de não ter encaminhado as coisas para o seu legítimo fim, porque, no fundo, a minha intenção era a de me relacionar amorosamente com elas e não a de ter feito tudo aquilo. Não só por isso, mas também, devido ao pesado fardo que o sangue das duas jovens sobre mim fez recair; o karma ao qual, a partir daquele momento, para sempre, estaria enfadado.
Pouco a pouco, as pessoas foram abandonando o meu lar, até que restou apenas o meu fiel criado. Indefeso, o castelo foi invadido por um homem que, friamente, o matou. Eu consegui ainda fugir para o pátio mas de nada me valeu, porque, no final, também o meu sangue foi derramado.
Num certo dia, o meu fiel criado trouxe-me duas jovens e belas mulheres:
Quando me encontrei com a primeira esperava ter um encontro amistoso, mas, rapidamente, apercebi-me de que a intenção não era mútua, assim que a dissimulada mulher, que na verdade era uma espiã enviada, sigilosamente furtou os bens do castelo. Assim que me apercebi, impiedosamente matei a mulher.
Logo a seguir veio ter comigo a segunda rapariga que, de novo, ficou aquém das minhas expectativas. Inesperadamente, pegou numa caneta e tentou a atacar-me com ela. Em legítima defesa (assim o pensei), matei-a desalmadamente.
Após os “incidentes”, um estranho sentimento de remorso tomou conta de mim: o arrependimento de não ter encaminhado as coisas para o seu legítimo fim, porque, no fundo, a minha intenção era a de me relacionar amorosamente com elas e não a de ter feito tudo aquilo. Não só por isso, mas também, devido ao pesado fardo que o sangue das duas jovens sobre mim fez recair; o karma ao qual, a partir daquele momento, para sempre, estaria enfadado.
Pouco a pouco, as pessoas foram abandonando o meu lar, até que restou apenas o meu fiel criado. Indefeso, o castelo foi invadido por um homem que, friamente, o matou. Eu consegui ainda fugir para o pátio mas de nada me valeu, porque, no final, também o meu sangue foi derramado.
No dia seguinte
Na manhã após o ocorrido, estava a falar com uma amiga minha pelo Instagram quando, inesperadamente, perguntou-me o que é que eu ía fazer às 5. Eu respondi-lhe que a essa hora, em princípio, não estaria ocupado, e que, se quisesse, poderíamos ir dar uma volta. Ela prontamente aceitou, pedindo apenas se podia levar uma amiga. Foi nessa altura que me veio à mente o Sonho; duas raparigas que se iam encontrar comigo...
Depois de combinarmos as coisas, ela avisou-me que só podia ficar comigo algum tempo, porque depois teria de ir resolver uns assuntos. Pediu-me também para que, assim que ela se fosse, ficasse com a amiga por algum tempo, já que, pelos vistos, ela não queria ficar sozinha. Eu assenti.
Depois de combinarmos as coisas, ela avisou-me que só podia ficar comigo algum tempo, porque depois teria de ir resolver uns assuntos. Pediu-me também para que, assim que ela se fosse, ficasse com a amiga por algum tempo, já que, pelos vistos, ela não queria ficar sozinha. Eu assenti.
(Caso de Sincronicidade) No final das contas, não houve nenhum encontro; por volta da hora marcada, ela mandou-me a mensagem de que afinal "não ia dar". Mesmo assim, decidi ir dar uma volta pelas caldas, sozinho. Admito que estava um pouco nervoso, pois, no fundo, ainda tinha alguma ânsia de a encontrar por lá.
A certa altura vi um grupo de raparigas que vinham na minha direção. A ansiedade foi aumentando à medida que elas se aproximavam. Observei-as discretamente, com algum receio de que ela lá estivesse presente ou que elas soubessem do nosso suposto encontro. Assim que nos cruzamos, uma das raparigas exclamou bem alto: "E a Sara!? E a Sara!? E a Sara!?"
Assim que voltei a casa, contei-lhe o ocorrido, mas, para minha surpresa, ela simplesmente riu-se e disse-me que não passou de uma mera coincidência, já que não tinha contado a ninguém sobre o nosso encontro, e que, apenas uma amiga sabia que nós falávamos; Nesse dia, eu tinha-lhe mandado uma mensagem quando ela estava na aula e essa amiga viu o meu nome na conversa...
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Local onde isto ocorreu |
A certa altura vi um grupo de raparigas que vinham na minha direção. A ansiedade foi aumentando à medida que elas se aproximavam. Observei-as discretamente, com algum receio de que ela lá estivesse presente ou que elas soubessem do nosso suposto encontro. Assim que nos cruzamos, uma das raparigas exclamou bem alto: "E a Sara!? E a Sara!? E a Sara!?"
Assim que voltei a casa, contei-lhe o ocorrido, mas, para minha surpresa, ela simplesmente riu-se e disse-me que não passou de uma mera coincidência, já que não tinha contado a ninguém sobre o nosso encontro, e que, apenas uma amiga sabia que nós falávamos; Nesse dia, eu tinha-lhe mandado uma mensagem quando ela estava na aula e essa amiga viu o meu nome na conversa...
Análise
Sonho
No dia anterior, tinha visto um vídeo do Yuri Levy sobre a precognição dentro da projeção astral, onde ele afirmava que devido à nossa ansiedade e preocupações do dia a dia, podem surgir vários devaneios onírico, mas que no meio dessa confusão toda pode haver um fundo de verdade. Penso que foi o que aqui aconteceu, pois, apesar de me ter encontrado com as duas raparigas, no sonho, e de as ter matado ("devaneio onírico"), justamente, no dia seguinte, duas raparigas quiseram sair comigo ("fundo de verdade"), coisa que nunca me tinha acontecido em toda a minha vida.
*Nessa noite eu vi um vídeo do Yuri Levy sobre o Karma que me marcou bastante, o que pode explicar a minha reação depois de as ter matado, pois, a primeira coisa que me veio à mente foi o "karma". O sentimento associado a esta memória foi um dos responsável pelo devaneio onírico.
(Alguns mestres aconselham que se passem sempre duas horas em meditação antes de ir dormir para acalmar a mente e libertá-la de qualquer carga emocional que possa atrapalhar a clareza do sonho)
(Alguns mestres aconselham que se passem sempre duas horas em meditação antes de ir dormir para acalmar a mente e libertá-la de qualquer carga emocional que possa atrapalhar a clareza do sonho)
Em relação à Sara e à amiga, eu nunca tinha saído com nenhuma das duas, já que nunca me fora feito um convite nesse sentido, nem eu nunca o fizera. Apesar de já a ter visto na rua nunca falamos pessoalmente; éramos mais como amigos virtuais, apesar, de que, até nessa altura raramente conversávamos.
Tive esse sonho (pré-cognição) justamente no dia em que pedi a Deus um sinal. A probabilidade de ter sido uma mera coincidência é muito baixa, já que, para além de tudo o que se passou, tal como eu já referi, nunca, em toda a minha vida, me tinham feito um "convite" desse género. Tal, aconteceu justa e unicamente nesse dia.
Caso de Sincronicidade
Como incosciente e conscientemente estava com ânsia de a encontrar, deu-se o fenómeno de Sincronicidade, quando, naquele grupo de raparigas, que não me conhecia de lado nenhum, alguém começou a gritar a exclamar o nome dela repetidas vezes. Parto do ponto de que nenhuma me conhecia, pois, apesar dela o ter confirmado, se, de facto, a rapariga quisesse fazer daquilo uma piada de mau gosto, a reação normal do resto do grupo seria a de se rirem de mim, porém, nenhuma delas o fez.
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