terça-feira, 22 de outubro de 2019

II - Projeção astral em Seul

Simulcognição Projetiva




29/04/2019




Resumo



 Este causo é representativo do fenómeno da simulcognição projetiva "uma das classificações das faculdades Psi-Gamma, sendo por divisão prática, mais precisamente, o conhecimento da realidade presente." (Wikipédia, 2014). Trata-se, pois, de um caso de projeção astral, ou seja, da "saída da consciência do corpo humano e uma suposta manifestação em uma dimensão extrafísica" (Wikipédia, 2019)

 Os fenómenos que aqui me proponho abordar ocorreram na sequência de um pequeno teste no qual me prontifiquei a fazer uma viagem astral a Seul, Coreia do Sul, e recolher algumas informações cruciais sobre a cidade.


Caso




 Recordo-me de que na altura em que este caso se deu tinha por costume assistir a vídeos sobre projeção astral do Moisés Esagüi, nos quais relatava experiências de simulcognição projetiva cuja autenticidade havia sido por ele confirmada quando tudo aquilo que ele havia presenciado fora do corpo, em sítios onde ele nunca tinha estado, demonstrou ter um forte substrato documental.

Sonho


 Na noite em que tudo ocorreu comecei por ter um sonho relativamente normal, sem o apresentar de qualquer grau de consciência.
 A dada altura, o "Eu do sonho*" resolveu que aquele seria o momento perfeito para fazer uma projeção astral. Deslocou-se, então, para junto de uma grande e confortável poltrona. Depois de nela se acomodar, deu início aos habituais exercícios preparatórios. - Foi algo estranho, como se estivesse a sonhar que sonhava; algo como um sonho dentro do próprio sonho! 

 A passagem da 3º para a 1º pessoa do singular marcam a minha tomada de consciência dentro do sonho.

 Assim que se deu a projeção, teletrasportei-me para Seul, uma grande cidade situada na Coreia do Sul. Porém, algo estranhamente curioso aconteceu. Quando os meus olhos repousaram sobre aquilo que parecia ser um corpo semi-materializado, contemplei uma rara e memorável façanha que me deixou eufórico! 
 Adentrei pela cidade flutuando lentamente; as ruas transbordam de asiáticos que circulavam apressadamente de um lado para o outro. Os prédios eram colossais. Olhei em volta deslumbrado com tamanha grandeza. Dentre todos aqueles que observei destacou-se um pela sua forma e altura; pareceu-me ser mesmo o maior da cidade. (Imagem 1)
 Segui flutuando pelo passeio da estrada, vilumbrando pelo caminho pequenos cafés e restaurantes. Quando, por fim, cheguei ao final da rua deparei-me com um edifício singular. Fixei-o atentamente: a fachada havia sido pintada numa tonalidade escura de azul acinzentado; haviam duas grandes portas uniformes com um fundo de cor igual ao das paredes, adornadas com "dragões chineses" dourados (Imagem 4). Fiquei ali parado por alguns momentos observado e atentando-me aos seus detalhes. Parecia um restaurante de comida chinesa, talvez, ou mesmo uma casa de chá... segurei a porta com as minhas mãos; estava decidido a abri-la e a descobrir o que se encontrava lá dentro, porém, perdi o meu foco quando uma senhora que estava no café do outro lado da rua chamou por mim.
 Continuei a minha viagem por uma outra estrada. Virei num cruzamento que parecia dar acesso à periferia da cidade e prossegui por uma longa descida ladeada por uma densa fileira de árvores. Quando, mais à frente vi um outro desvio decidi seguir por ele em direção a um pequeno vilarejo formado por algumas casas tradicionais coreanas.
 Enquanto subia por aquela estrada emparalelada, estendia-se a meu lado uma longa muralha. Quando cheguei ao topo, apoiei-me sobre essa muralha e contemplei o vasto horizonte. Aquela perspetiva da cidade era simplesmente deslumbrante! (Imagem 2)

 Teletransportei-me para um outro ponto da muralha, onde observei uma pequena abertura (Imagem 3). Aproximei o meu rosto e espreitei por ela. O que vi, deixou-me simplesmente maravilhado! A vista era lindíssima! Sobre o vale repousava uma uma longa e espessa camada de vegetação encoberta por um leve nevoeiro e, bem lá ao fundo, estava a grande cidade.




(Imagem 1)


(Imagem 2)


(Imagem 3) 


(Imagem 4)


(Imagem 4) Ainda não consegui encontrar a foto correspondente. Se alguém conhecer este edifício entre em contacto comigo, por favor.



 A cena da “projeção astral” foi a altura do apogeu de consciência, nessa noite. Houveram certos momentos em que notei uma queda drástica da mesma, o que pode ser a causa de alguns dos devaneios oníricos - aspetos que não correspondiam com a realidade.

Acordado


 Só depois de desenhar o que vi no sonho é que fui pesquisar por informação, a respeito da cidade, na Internet. Eis que, para minha grande surpresa, muito daquilo que eu vira coincidia com a realidade.



Edifício semelhante ao da Imagem 1






Paisagens semelhante à da Imagem 2



















Paisagem semelhante à da Imagem 3
e janelinhas por onde eu espreitei



 Tal como já referi, o prédio da "(Imagem 1)", no sonho, parecia ser o mais alto da cidade. Quando fui pesquisar a respeito, descobri que, na verdade, não o era. O edifício, chamado de N Seoul Tower, tem uma altura de apenas 236 m, porém, devido à sua localização geográfica, marca sim o ponto mais alto de Seul.


Esta lista contém os edifícios concluídos na Coreia do Sul com altura mínima de 200 metros.


Lista dos arranha-céus mais altos em construção





 Nunca havia visto foto alguma da cidade. Se o tivesse feito, certamente teria aquela sensação de deja vu, quando confrontado com as imagens



Análise



 Apesar de achar que nunca tinha visto foto alguma da cidade, antes de sair em projeção, seria possível que já o tivesse feito a tempo suficiente para que não mais o recordasse? Talvez. Todas as impressões ficam retidas no inconsciente, e o sonho é uma porta de entrada para o mesmo...

 Depois de analisar minuciosamente o caso, concluí que não havia evidências suficientes para afirmar a sua autenticidade. Porém, relutante em negar a experiência, pedi a Deus um sinal em sua confirmação. Foi exatamente isso o que veio a acontecer! - Parte 2




Ver a Parte 2



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